Um itinerário formativo na Igreja, cuja fi nalidade é sempre “a vida em plenitude para nossos povos”, implica concebê-lo como um imperativo da própria fé cristã, que não foge do “real” da realidade da vida, pois religião não é escapismo da concretude da história. Para que leve a uma ação efi caz em favor da vida, no seio de uma sociedade marcada por sinais de morte, a formação precisa visar uma “ação eclesial”, não individual, atomizada ou dispersa e, sim, levada a cabo pelo conjunto dos membros da comunidade eclesial, em perspectiva transformadora, profética, libertadora. Os fundamentos deste itinerário formativo estão nas fontes bíblico-patrísticas, de onde decorrem princípios e diretrizes de ação, sistematizados pela Doutrina Social da Igreja, no contexto de cada época.
